MAE-Movimento de Apoio a Elisa Nº 13‏

Os resultados da sondagem Marktest de início de Setembro para a Câmara do Porto, parecem ter trazido à cidade uma lufada de ar fresco.

Lufada de ar fresco? Só?... As ruas e praças encheram-se de sol, mulheres e homens apareceram de mãos dadas, crianças invadiram os jardins e o Porto abriu-se num sorriso prazenteiro – assegurava-me uma amiga com a filha pela mão.

É uma metáfora, claro, mas as metáforas também servem para sintetizarmos estados de espírito. Além do mais, o Velho e Novo Testamento não estão cheios de metáforas?

Depois de o PS ter anunciado a candidatura da independente Elisa Ferreira, e ainda no balanço dos maus resultados das eleições europeias, a coligação RIO+PSD+CDS+PP apareceu com 25 pontos percentuais de vantagem.

Hoje, a situação é completamente diferente, nos resultados brutos a candidatura do PS está a 10 pontos da coligação de direita (e fixa-se nos 13,6 depois da correcção técnica), ha 30% de indecisos e cerca de 1/4 dos eleitores de Rui Rio admitem mudar.

Claro que uma sondagem não é uma ida às urnas e, por isso, até 11 de Outubro muita coisa ainda vai acontecer, mas a verdade é que as tendências instaladas são auspiciosas.

As águas já se agitaram e Rio falou “Não dou valor às sondagens”. Está no seu direito.

Elisa diz que “Resultado faz antever vitória do PS”. Está no seu direito (o MAE diz mais) está no seu dever! Para nós que acreditamos, temos de cerrar fileiras e convencer as gentes do Porto que a cidade precisa de todos para retomar o futuro no respeito pelas tradições, pelo património e pelas pessoas.

O Porto tem de se levantar de novo e retomar o carácter que o fez invicto tantas vezes nos Aliados, em Carlos Alberto, na Av. da Liberdade… nas Invasões ou na República, em Janeiro ou em Abril.

Sobretudo, o Porto não pode é continuar a ser destroçado, descaracterizado, hipotecado e invocado em vão pelo azedume de Rui Rio e da sua coligação silenciosa (alguém aí conhece ou sabe a opinião de um vereador de Rio sobre qualquer matéria da cidade?).

Falta um mês para as eleições. A campanha, ainda que tolhida pelas legislativas, não pode largar o terreno. É uma luta diária de esclarecimento e de proposição, sem retórica fácil ou demagogia. Olhos nos olhos.

E após as legislativas (27/9) e até 11 de Outubro soará o toque a reunir onde todos seremos chamados a libertar uma cidade hipotecada. É possível.

Que raio!

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Vamos passar a palavra, a quem é do Porto e a quem é amigo da nossa Cidade. A sua ajuda é fundamental para o Porto ganhar!